segunda-feira, 11 de junho de 2012

Tecnologia à flor da pele: conheça alguns projetos voltados para o maior órgão do corpo


A pele é o maior órgão do corpo humano, funcionando como revestimento externo, regulador da temperatura corporal, reserva de nutrientes e barreira natural contra microrganismos, além de contar com as terminações nervosas responsáveis pelas diferentes sensações, entre outras funções.
Portanto, ao apresentar uma área tão extensa, não é à toa que os pesquisadores se interessem tanto pela nossa pele. Confira abaixo alguns projetos que se encontram em pleno desenvolvimento:


Pistola de células tronco


 

De acordo com uma notícia publicada pelo jornal The Star, uma espécie de pistola, desenvolvida por pesquisadores do Instituto McGowan de Medicina Regenerativa da Universidade de Pittsburgh, está sendo utilizada em pacientes que sofreram queimaduras graves de segundo grau.
O equipamento funciona como uma espécie de spray, aplicando uma solução de células tronco — provenientes do próprio paciente — e água sobre a área afetada. O tratamento dura aproximadamente 90 minutos e, de acordo com os testes clínicos, o processo regenerativo é bem mais rápido do que os tratamentos tradicionais.


Acústica corporal e pele touchscreen



Se você acha que o teclado e as telas touchscreen são limitados demais, saiba que você não é o único. Em uma parceria com estudantes da Universidade Carnegie Mellon, a Microsoft está trabalhando em um projeto chamado Skinput, uma tecnologia que transforma a sua pele em uma tela portátil.
Para isso, os pesquisadores utilizam uma espécie de braçadeira com sensores e um pequeno projetor, que fica presa ao braço e é capaz de captar a frequência sonora obtida quando tocamos a nossa pele. Os sinais são, então, traduzidos na forma de comandos, permitindo que outros aparelhos, como telefones, dispositivos de áudio ou jogos, por exemplo, sejam controlados com simples toques na própria pele.


Tatuagens programáveis



O que você acha de ter uma tatuagem que pode ser modificada — e até mesmo apagada — dependendo do seu humor ou ocasião? Essa tecnologia ainda não existe, mas muita gente certamente se interessaria. Afinal, quantas pessoas você conhece que já se arrependeram de alguma tatuagem que fizeram?
A ideia surgiu de uma brincadeira do pessoal do site Think Geek, que explica que as tattoos programáveis funcionariam através de implantes subcutâneos que transformam a pele em uma enorme tela de pintura. O implante poderia ser posicionado em qualquer parte do corpo, e um software incluído no kit seria o responsável em mostrar a tatuagem que você desejar.

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