quarta-feira, 30 de maio de 2012

Windows 8: como acessar o antigo Painel de Controle na tela inicial


Facilitando o uso do Painel de Controle pela Metro

O Windows 8 trouxe uma série de inovações ao sistema operacional da Microsoft. Certamente as mais visíveis foram no âmbito visual, como a nova tela inicial do SO, adotando a Interface Metro. Porém, muitos sentem falta de alguns atalhos da antiga versão, especialmente aqueles englobados pelo Menu Iniciar antigo.
Um desses atalhos é para acessar o Painel de Controle. Se você também gostaria de poder adicionar um ícone para ele na tela inicial do Windows 8, descubra como fazê-lo no tutorial abaixo.


Agilizando o acesso ao Painel de Controle


Primeiro, vamos criar um ícone na Área de trabalho do Windows 8. Para isso, clique com o botão direito do mouse em qualquer espaço livre no desktop, selecione “New” e escolha a alternativa “Shortcut”.

Criando um novo atalho

O segundo passo é definir qual é o item que será adicionado ao atalho. Para isso digite “%windir%\explorer.exe shell:::{26EE0668-A00A-44D7-9371-BEB064C98683}” (sem as aspas) no campo disponível na tela (esse é o caminho do sistema para o Painel de Controle). Clique em “Next” para continuar.

Adicionando o alvo do atalho

Agora, é solicitado que você defina um nome para o seu atalho. No caso, deixamos como “Painel de Controle”. Clique em “Finish” para concluir a criação do item.

Definindo o nome do atalho
Veja que o ícone já aparece na Área de trabalho.

Ícone na Área de trabalho

Se você quiser modificar o ícone, clique com o botão direito do mouse nele e selecione “Propriedades”. Na nova janela aberta, clique em “Change Icon”.

Modificando o ícone
Então, basta escolher um dos desenhos listados ou localizar outro no computador digitando a sua localização no campo presente na tela (se você quiser o “ícone-padrão”, ele se encontra em: %SystemRoot%\system32\SHELL32.dll). Não se esqueça de salvar as alterações.

Escolhendo o ícone

Agora, vamos enviar o atalho para a tela inicial do Windows. Para isso, clique nele com o botão direito do mouse e escolha “Pin to Start”.

Enviando para a tela inicial

Veja que o seu novo atalho já é exibido na tela inicial do Windows 8.

Ícone na tela inicial

Novo teclado bluetooth pode ser usado ao mesmo tempo no Mac, no iPhone e no iPad


Provavelmente todos vocês já sabem que tanto o iPhone, quanto o iPad e iPod touch são compatíveis com teclados externos bluetooth, que permitem escrever textos no aparelho sem precisar usar o teclado virtual (fomos uns dos primeiros a mostrar isso aqui). Mas quem costuma usar, geralmente se chateia com a burocracia de ter que emparelhar o teclado, que só funciona com um aparelho ao mesmo tempo. A Logitech quer mudar isso.
Ela está lançando o teclado solar K760, que além de não usar energia elétrica, ainda possui um sistema de multi-parelhamento, que permite escolher com quem vai conectar (conectar no iPad, no iPhone ou no Mac) apenas apertando a tecla correspondente.
O vídeo explica melhor como o sistema funciona:
Logitech Wireless Solar Keyboard K760 ainda está em pré-venda no site americano, pelo custo de US$79,90. Mas pelo que parece, o site não envia para o Brasil.

Como comprar a capinha certa para o seu celular


 


Você comprou um novo celular e está preocupado com a possibilidade dele cair e sofrer danos que poderiam ser evitados. Pensa então que seria uma boa ideia comprar uma capinha para proteger o aparelho, mas não sabe ao certo qual comprar. Nós resolvemos estender uma mão-amiga e daremos algumas dicas sobre como escolher a capinha ideal de celulares para você.


Conheça bem o modelo do seu celular


 

Essa é talvez o fator mais importante na hora de pensar em comprar uma capa para o celular. Antigamente, era fácil identificar com exatidão qual era o modelo do telefone só de olhar pra ele. Eram formatos e cores que distinguiam bem um aparelho de outro, mas o tempo foi “padronizando” o visual dos celulares, tornando a busca pela capinha perfeita um pouco mais difícil.
Apesar de terem aparências parecidas, alguns modelos têm dimensões levemente diferentes, o que pode prejudicar na instalação da capa protetora. Por isso, quando for comprar uma capinha, verifique com exatidão qual é o seu celular e se a proteção é compatível com ele.


Capa de silicone ou couro?


Essa também uma questão puramente de gosto. Ambos os materiais protegem o aparelho celular de forma parecida, então depende do que você quer visualmente.


Onde comprar?


Você pode comprar capinhas de celular que estão disponíveis em diversos sites de compra nacionais. Existem também as alternativas mais populares, encontradas em lojas de presentes espalhadas pelo país. Outro meio interessante é importando capinhas das inúmeras “lojas da China” presentes na internet.
Exemplos como a Deal Extreme têm, além de uma infinidade de bugigangas tecnológicas que você não fazia ideia que queria, capas para os mais diversos modelos de celular.

Acha que já está mais preparado para escolher qual a melhor capinha para o seu celular? Então vá atrás dela e deixe o seu aparelho mais protegido e bonito.

Google e Samsung lançam Chromebox, o pequeno desktop com Chrome OS


 

A Google, em parceria com a Samsung, acaba de lançar o Series 3 Chromebox, um computador desktop que pretende popularizar o próprio sistema operacional da empresa, o Chrome OS. O aparelho vem com configurações modestas, mas que certamente vão suprir as necessidades daqueles que só buscam navegar na internet. Confira logo abaixo as informações disponibilizadas no site oficial:
  • Processador: Intel Celeron 1,9 GHz;
  • Memória RAM: 4 GB DDR3;
  • Placa de vídeo: Intel HD Graphics 3000;
  • Armazenamento: 16 GB SSD;
  • Entradas USB: 6 USB 2.0 (duas dianteiras e quatro traseiras);
  • Wi-Fi 802.11 a/b/g/n;
  • Gigabit ethernet;
  • Compatível com Bluetooth 3.0;
  • Compatível com Kensington key lock.
Aqueles interessados em adquirir o Chromebox podem comprá-lo nas lojas online Amazon, TigerDirect, Newegg e BestBuy por US$ 329 (R$ 659). Infelizmente, o aparelho está disponível apenas nos EUA e no Reino Unido até o momento.

40% das contas em redes sociais são spams


 

Você pode até pensar que o spam diminuiu nos últimos tempos, graças aos sistemas de bloqueio dos emails, mas isso não quer dizer que eles enfraqueceram. Na verdade, eles apenas mudaram de alvo.
Agora, eles estão atacando as redes sociais – e em peso, segundo o Bloomberg Businessweek. Atualmente, duas em cada cinco contas de sites como Facebook e Twitter são criadas apenas para enviar spams, gerando um total de 8% de todas as mensagens enviadas no serviço; o dobro do volume dos últimos seis meses.
Mark Risher, chefe executivo da empresa de anti-spam Impermium, explica que o motivo para isso é o mesmo que ocorreu quando os spams começaram a aparecer nos emails: as redes sociais não estão preparadas para lidar com um volume tão grande de informações. “Spams sociais podem ser muito mais efetivos que o spam de email”, disse ele.
Por sorte, esse fluxo pode diminuir no futuro, já que vários sites estão processando empresas dedicadas a isso. O Facebook e o Twitter, por exemplo, contrataram pessoas especializadas em programação e segurança para bloquear essa invasão, enquanto que o Pinterest criou um botão para denunciar spammers. Mas será que isso é suficiente? Só saberemos com o tempo.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Patentes e banimentos: Samsung e Apple continuam brigando na justiça americana



Apple continua tentando proibir as vendas do Samsung Galaxy Tab no mercado norte-americano. Depois de uma série de acusações por conta de patentes que estariam sendo infringidas pela empresa sul-coreana, a Apple conseguiu uma aliada de peso na luta para banir o Galaxy Tab: uma juíza que entende que o aparelho da Samsung realmente desrespeita algumas patentes.
Segundo o site FOSS Patents, a Samsung possui uma prova contundente de que nunca copiou nenhum padrão da Apple. Trata-se da tecnologia 4G, que existe nos tablets da coreana há algum tempo e faria com que ele não concorresse com o tablet da Maçã. Como o iPad só passou a possuir suporte para as conexões na terceira geração e ela foi lançada após o início das ações, isso seria um ponto favorável à Samsung.
Por outro lado, o mesmo FOSS Patents afirma que este argumento não deve ter muito peso, visto que um tablet que consegue se conectar às redes 4G, faz o mesmo com as redes 3G. Logo, o Galaxy Tab seria um tablet concorrente do iPad 2 e poderia ser banido, conforme pede a Apple.

Outra tentativa da Samsung diz respeito às operadoras de telefonia, que oferecem os planos 4G para os consumidores. Com o banimento do Galaxy Tab no mercado norte-americano, muitas delas teriam problemas com estoques e também nas possibilidades de oferecer as conexões para os clientes. Isso causaria prejuízos claros para elas.

Android 5: tudo o que já sabemos sobre o novo Jelly Bean



O sistema operacional Android caiu no gosto do mundo todo, sendo o preferido pelos fabricantes e também pelos compradores de smartphones e tablets (Não eu).
Com um crescimento substancial em sua participação no mercado, de acordo com a ComScore, pelo menos 51% do aparelhos norte-americanos já têm o sistema operacional da Google rodando. E essa tendência também é “obedecida” no resto do planeta.
Muito disso se deve ao trabalho da gigante, que faz um esforço constante para manter o SO sempre atualizado. 
Basta, por exemplo, saber que, mesmo com o Ice Cream Sandwich estando presente em menos de 5% dos aparelhos, a companhia já prepara o lançamento da versão 5.0 do seu sistema operacional – o também “doce” Android Jelly Bean.


Segundo os rumores que circulam pelo mundo da tecnologia, o novo SO deve chegar já no fim de 2012, mais ou menos entre os meses de setembro e novembro, junto com os novos celulares da linha Nexus. Mas o que ele vai trazer de novo para os aparelhos Android?


Seria somente uma atualização?


Como a Google ainda não confirmou nem fez nenhuma divulgação oficial sobre o Jelly Bean, muito se discute sobre o fato de que o sistema seria, na verdade, somente uma atualização para o atual Ice Cream Sandwich, algo como um Android 4.5.
Alguns analistas apontam para o fato de que ele pode ser apenas uma versão melhorada do SO voltada aos tablets, trazendo funcionalidades adaptadas de forma específica a esse tipo de gadget portátil.


É muito cedo?


Essa é a principal discussão em volta do lançamento do novo Jelly Bean: será que não é cedo demais? Há algumas razões para se acreditar que não, e talvez a principal delas seja a vontade da Google em combater um grande concorrente que deve chegar com força no fim do ano: o Windows 8.

Os desenvolvedores, no entanto, não gostaram nem um pouco da notícia de que um novo sistema já vem por aí. As empresas acreditam que isso só torna mais difícil a missão de se deixar mais “equilibrado” o desempenho dos celulares com Android.

Como não poderia deixar de ser, os estúdios trabalham sempre para que os programas funcionem no máximo de aparelhos possível. Isso, porém, tem se tornado uma tarefa cada vez mais difícil, principalmente devido ao constante lançamento de novidades por parte da Google.

Basta uma análise rápida para perceber que hoje em dia você encontra no mercado aparelhos com Android 2.2 (Froyo), Android 2.3 (Gingerbread), Android 3.0 (Honeycomb) e 4.0 (Ice Cream Sandwich).

 

Alguns desenvolvedores demonstraram insatisfação quanto a isso em uma recente entrevista realizada pela InfoWorld. Segundo eles, as empresas ainda estão se adaptando ao Ice Cream Sandwich, e é difícil já estarem prontas também para levar todas as suas aplicações para um novo sistema operacional que vem cheio de alterações. 


Chega de fragmentação


Se essa fragmentação é a principal crítica dos desenvolvedores, uma das grandes novidades do Jelly Bean pode ser o fato de que o novo sistema operacional vem para “unificar” todos os gadgets com Android.
Inclusive isso já começaria pelos aparelhos que vêm com a marca da empresa, os Nexus. A família de smartphones deve crescer consideravelmente em 2012, pois a companhia pode lançar, de uma só vez, cinco novos aparelhos – todos desenvolvidos por fabricantes diferentes.


Com isso, a Google pretende iniciar uma nova fase com o seu sistema operacional, controlando melhor todas as atualizações do Android. Vale lembrar que atualmente fabricantes e operadoras contam com muita liberdade para personalizar o SO de acordo com os seus aparelhos.
A ideia é que a partir do 5.0 isso seja mudado, com a companhia fechando mais o Android e, talvez, trazendo as suas atualizações da mesma forma que esse tipo de trabalho é conduzido nos iPhones e iPads da Apple.

Mais velocidade com menor consumo

O mundo dos smartphones já nem lembra mais o que são celulares com processador de somente um núcleo. Basta darmos uma olhada nos últimos lançamentos para que possamos perceber uma coisa: os aparelhos dual-core e quad-core já são uma realidade no mundo dos portáteis.

E algumas das principais mudanças no Jelly Bean devem acontecer por trás das cortinas, trazendo ferramentas que façam com que o sistema operacional consiga aproveitar todo esse potencial. Isso, é claro, lançando mão também de novas ferramentas para administração de consumo da bateria.



E falando em melhor desempenho, um dos principais programas da companhia pode finalmente surgir com força em aparelhos móveis: o Google Chrome, que deve vir integrado ao SO e cheio de funcionalidades.


Dual boot


Se uma das razões do lançamento pode ser o fato de que a Google deseja combater o Windows 8 já em sua “largada”, outra novidade pode fazer com que os consumidores não precisem abandonar o Android para adotar o sistema da Microsoft.
Isso porque uma das novas funcionalidades do Jelly Bean pode ser a integração de sistemas operacionais, com o Android trazendo uma opção nativa para a realização de dual boot. Com isso, você poderia escolher se deseja utilizar o seu gadget com o SO da Google, o Windows 8 ou até mesmo o Chrome OS.


Sim, alguns rumores apontam para o fato de que o “outro” sistema desenvolvido pela gigante também possa surgir no final de 2012 – e já com integração com os aparelhos que utilizem o novo Android. Será?


Ainda não foi confirmado oficialmente


Com tanta especulação – e uma quantidade enorme de informações não confirmadas –, há grande expectativa sobre o anúncio oficial do sistema. E este, mesmo que ainda não oficialmente, já tem data marcada: deve acontecer no mês de junho, mais precisamente a partir do dia 27, na Conferência Anual de Desenvolvedores promovida pela Google, em São Francisco.

Mark Zuckerberg aparece por acaso em vídeo da polícia chinesa



O Facebook ainda não conseguiu fincar seus pés na China, mas isso não impede que Mark Zuckerberg visite o país. E, em uma incrível coincidência, o fundador da rede social mais popular do planeta acabou aparecendo em um documentário sobre a polícia chinesa.
Ele e sua mulher, Priscilla Chan estrelaram uma sutil aparição no vídeo que foi ao ar no canal televisivo CCTV. O casal é mostrado no abaixo (a partir de 0:29) somente por alguns segundos.


O fato gerou muito comentários irônicos em diversos blogs, justamente porque o serviço é bloqueado no país continental e também devido ao fato do Facebook explorar a (falta de) privacidade de seus usuários. 

Existe um limite mínimo para a espessura de um smartphone?



Conforme os smartphones evoluem, certos quesitos técnicos passam a ser destacados pelas fabricantes como forma de distinguir seus produtos da concorrência. Entre as táticas empregadas está investir em espessuras cada vez menores para os aparelhos, algo que, para muitos, virou sinônimo de design arrojado e evolução tecnológica.
Porém, será que essa batalha pela criação de aparelhos cada vez mais finos realmente está levando em conta o consumidor? Segundo Michael Fisher, do site Pocketnow, para que essa tendência consiga sobreviver, será preciso que as empresas levem em consideração alguns pontos bastante importantes.
Ele afirma que a diminuição exagerada da espessura pode fazer com que os smartphones se tornem algo cada vez mais frágil e incapaz de resistir a condições de uso diário. Embora empresas como a Samsung, HTC e Motorola estejam investindo na resistência de seus produtos, a impressão que ele tem é a de que a percepção que temos da durabilidade de um dispositivo tem tanto a ver com um marketing eficiente quanto com suas qualidades reais.
Fisher também expressa preocupações em relação à ergonomia dos aparelhos, que, segundo ele, cada vez mais passam a sensação de que estamos segurando uma “bolacha de água e sal de grandes dimensões”. Ele afirma que, caso as fabricantes insistam em diminuir ainda mais a espessura de seus smartphones, será preciso encontrar novas soluções de design que não prejudiquem tanto o conforto dos consumidores.
Para ler a opinião completa do repórter, basta acessar o artigo original no site Pocketnow (em inglês). E você, o que acha? Acredita que existe um limite para o quanto um aparelho pode ser fino ou acha que essa tendência de mercado ainda deve ser mantida durante os próximos anos? Não deixe de registrar sua opinião em nossa seção de comentários.

Nos aparelhos da Motorola, Ice Cream Sandwich parece mais gostoso


Na América Latina, a Motorola promete atualizar poucos aparelhos para o Ice Cream Sandwich: Razr e Xoom Wi-Fi até junho, e Xoom 2 e Xoom 2 Media Edition até setembro. Isso dá um gosto amargo para o update, mas se você tem um dos dispositivos citados, boa notícia: como estes vídeos mostram, o ICS deve ficar praticamente intocado pela Motorola.
Ao contrário do HTC Sense e do TouchWiz da Samsung, o skin da Motorola está o menos customizado possível, e isso é ótimo. Isso vale até para a interface Webtop: agora, ela é apenas o ICS numa tela de tablet, como mostra o vídeo abaixo. Alguns apps da Motorola – como de Redes Sociais – foram eliminados no update, e a empresa recomenda que você use alternativas no Google Play.
Além disso, todas as grandes novidades do ICS estão lá: novo navegador, câmera que filma e tira fotos ao mesmo tempo, screenshots com Power+Volume Down, Face Unlock e todas os pequenos retoques que deixam a interface do Android ainda melhor.
Estes vídeos oficiais vêm da Motorola Japão, por isso alguns estão em japonês. Eles foram encontrados pelo Droid Life, onde você pode conferir todos os vídeos – são quinze no total. Seu ICS parece ótimo, Motorola, pena que não será para todos. 
Mas mesmo com isso, eu ainda não recomendo Motorola.

New York Times diz que Facebook está trabalhando em seu próprio smartphone... Again


A ideia de um “Facebook phone” está por aí desde 2010, mas até agora nada de virar realidade. Nem mesmo o trabalho da Rede Social com a HTC resultou em algo interessante — tratavam-se apenas de dispositivos simples com Android. Mas agora o New York Times diz que o Facebook está montando um time de design de celulares — o que pode significar que o aparelho do Facebook ainda é uma possibilidade.
O Times relata que o Facebook está montando sem pressa um pequeno e seleto time de ex-funcionários da Apple para trabalhar no Projeto Buffy, uma iniciativa a princípio criada em parceria com a HTC, mas que ainda tem fôlego, ao menos para o Facebook. Do artigo:
“Funcionários do Facebook e diversos engenheiros visados por recrutadores de lá, bem como pessoas cientes dos planos do Facebook, dizem que a empresa espera lançar seu próprio smartphone ano que vem. Essas pessoas falaram sob a condição de serem mantidas anônimas, por medo de comprometerem seus empregos ou relacionamento com o Facebook.
A empresa já contratou mais de meia dúzia de ex-engenheiros de hardware e software da Apple que trabalharam no iPhone e um que trabalhou no iPad, disseram os funcionários por dentro dos planos…
Um engenheiro que trabalhou na Apple, no projeto do iPhone, disse ter se encontrado com Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, que o encheu de perguntas sobre o funcionamento interno de dos smartphones. Não pareceu mera curiosidade, disse o engenheiro; o Sr. Zuckerberg perguntou sobre detalhes intrínsecos, incluindo os tipos de chips usados. Outro ex-engenheiro de hardware da Apple foi recrutado por um executivo do Facebook e informado sobre as explorações em hardware da empresa.”
Como o Business Insider aponta, é interessante ver que o Facebook está desenvolvendo às claras um ecossistema completo de software móvel; seu app principal, Messenger e, agora, o Camera. Houve até alguns rumores de que o Facebook estaria prestes a compra o Opera. Embora não haja evidências de que o Facebook planeja desenvolver seu próprio sistema operacional móvel, ele é apontado como uma das únicas empresas capazes disso.
Talvez seja um pouco exagerado, mas o Times também sugere que o Facebook possa inclusive lançar um smartphone no começo do ano que vem. Ainda precisamos ver o quão realista é essa previsão — mas parece bem claro que Zuckerberg está interessado na ideia de arriscar.

INPI não dará patentes para software no Brasil, diz diretor do instituto



O INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial)abriu uma consulta pública sobre patentes que envolvem programas de computador. A medida atraiu diversas críticas, por supostamente abrir espaço para criar patentes de software no Brasil. Veremos por aqui disputas de patente de software, como nos EUA? Não segundo Julio Castelo Branco, diretor de patentes do INPI.
Já argumentamos que software não deveria ser patenteado, e lembramos como isto é basicamente restrito aos EUA – a União Europeia, assim como o Brasil, proíbe a concessão de patentes de software.
Contra a consulta pública do INPI, se manifestaram entidades como a Software Livre Brasil, o CCSL-USP (Centro de Competência em Software Livre da Universidade de São Paulo), e até mesmo o PT (Partido dos Trabalhadores) e o político José Dirceu. Uma análise recente da USP e FGV/RJ condena a consulta pública, e entende que as diretrizes do INPI pretendem introduzir a patente de software no Brasil.
Nesta entrevista, Julio Castelo Branco deixa claro que o INPI não vai criar patentes de software no Brasil: “nem passa por discussão hoje esse tipo de problema no INPI”. A reação inicial negativa foi, segundo ele, “de forma precipitada e desinformada”. A consulta pública se trata apenas de inovações implementadas por programas de computador, onde o equipamento com software inovador recebe a patente – o software, não. O objetivo, diz Julio, “é legitimar uma ação que antes era de conhecimento exclusivo do INPI”, e é a primeira de várias: até mesmo as diretrizes gerais do INPI serão colocadas para discussão.
Leia a seguir para saber por que o INPI pode guardar código-fonte de software, qual o impacto da consulta pública e como serão os próximos passos da análise de patentes no Brasil.
*Algumas frases foram adaptadas/editadas para fins de clareza no texto.


Como funcionam hoje as patentes de software no Brasil? Se eu fizer um programa, posso patenteá-lo no INPI?

O INPI não dá patente para software. Patente para software é proibido por lei. A premissa básica do INPI é seguir o que está estabelecido em lei. Nós somos um órgão executivo e seguimos o que está na Lei da Propriedade Industrial. Então a primeira informação que não é correta é: que o INPI dá patente para software. Não dá.
Nós estamos com a diretriz de consulta pública? Sim, mas essa diretriz é para patentes implementadas por programas de computador. Ela não protege o software: protege a invenção com um software embarcado. Então se eu coloco um sistema inteligente em uma máquina, e essa máquina faz algo inovador – novo, inventivo e com aplicação industrial – a patente é concedida não para o software, mas para o equipamento.
Esse procedimento é o mesmo que nós sempre fizemos dentro do INPI. Qual era o problema? O INPI não deixava pública essa diretriz de exame. Nós precisamos mostrar para a sociedade como examinamos as patentes dessa área, não só por questões internas, mas para dar uma segurança ao depositante do INPI. A ideia é legitimar uma ação que antes era de conhecimento exclusivo do INPI.

Então a ideia não é mudar qualquer procedimento, é apenas deixar claro para a sociedade o que vocês vinham fazendo até então?

Perfeitamente. Embora o INPI tenha a prerrogativa de sugerir mudanças na lei, o objetivo da consulta pública não é este. Nós não temos pretensão hoje, no INPI, de colocar patentes para software. Mas você precisa estar ciente de que, no INPI, existe o registro do software: é um repositório da informação para qualquer usuário externo que queira a proteção do seu software, para questões ou disputas judiciais. Você vem ao INPI com o envelope lacrado e nos deixa como depositário da sua informação.

Isso quer dizer que você deixa o código-fonte…

…o código-fonte nas mãos do INPI. E em questões judiciais, você pode recorrer ao INPI para provar a algum juiz se alguém infringiu seu direito. Você tem o respaldo da informação deixada com o INPI, e essa informação é suficiente para mostrar que alguém está infringindo seu direito.
No caso, é o direito autoral, e não de patente?
Perfeitamente. E no caso do registro, não existe exame de forma alguma: o INPI recebe essa informação e apenas guarda.
Então não há patentes de software no Brasil, e nem vai haver depois da consulta pública?
A gente está observando no mundo duas ações: uma relacionada a patentes voltadas especificamente para produtos e processos, e outras relacionadas para software. No Brasil, esta segunda proteção não ocorre.

Mas várias entidades de software livre se manifestaram contra essa consulta. O PT criticou, José Dirceu criticou. Por quê?

Na minha visão, foi de forma precipitada e desinformada. No momento em que veio a crítica do PT, do José Dirceu no blog dele, e dos outros atores do governo, o INPI elaborou um documento, uma nota técnica, e o passamos para quem iniciou o processo de discussão. Informamos que o INPI não estava fazendo nada diferente do que vinha fazendo, e que não se tratava de patentes de software, e sim patentes implementadas por programas de computador, o que é diferente. Esclarecemos este problema.
A reação do software livre é muito mais de movimento, com medo da limitação ou da possibilidade do INPI vir a dar patentes na área de software, algo que nos não aventamos neste momento. Pode ser que em algum futuro muito longínquo, em algum outro momento do país, seja necessário fazer isto. Mas nem passa por discussão hoje esse tipo de problema no INPI. O INPI não protege software porque, para fazer isso, teria que se alterada a Lei de Propriedade Industrial, que especificamente proíbe os programas de computador de serem patenteados.

O documento que o INPI enviou ao governo é público, podemos ter acesso?

Não, É documento de governo, e eu não tenho autorização de lhe passar. Mas esclareceu ao governo o que o INPI estava fazendo. Então isso foi pacificado.
Quanto ao software livre, esta foi uma preocupação deles mesmo sem ter conhecimento do conteúdo do documento. É muito mais filosófico do que realmente prático, discutindo os caminhos da proteção de software no mundo todo. E aí, obviamente, como o Brasil participa ativamente das discussões na Organização Mundial da Propriedade Intelectual em Genebra sobre essa área, sobre proteção e acesso ao conhecimento e informação, sobre transferência de tecnologia, eles reagiram em excesso por colocarmos esta diretriz para consulta pública.

A consulta pública muda algo no direito autoral de software?

Nós não cuidamos de direito autoral, é uma área fora do INPI. É o Ministério da Cultura que cuida do direito do autor. Aí é propriedade intelectual, não mais propriedade industrial – que trata de patentes, marcas e indicações geográficas. O registro de software é só a guarda no INPI, e não mais que isso.
E depois da consulta pública?
Foram dois meses de consulta para receber os comentários. Não temos a pretensão de assumir que os procedimentos que temos dentro do INPI são os mais adequados. Então poderiam vir comentários com ideias melhores do que as nossas. Assim poderemos utilizar o melhor procedimento na forma de analisar patentes dessa área.
Vamos colocar as diretrizes de modelos utilitários, biotecnologia e fármacos para consulta pública, e ao final também colocaremos as diretrizes gerais do INPI para consulta pública. O objetivo é deixar claro para a sociedade a forma como o INPI examina os pedidos de patente. Assim, quem vir ao INPI depositar um pedido de patente já terá uma expectativa do que o INPI vai lhe responder, a forma como o INPI procede, e o que ele precisa fazer para agilizar seu processo.

Nas próximas consultas, vai ser o mesmo procedimento? Abre uma consulta por 60 dias, acaba, abre outra?

Não sabemos se vamos esperar ou fazer de forma intercalada. Na verdade, nós temos uma pressa muito grande em reduzir o atraso no exame das patentes no INPI. Então vamos tomar ações cada vez mais agressivas para decidir cada vez mais rápido, e para deixar o ambiente da propriedade intelectual cada vez mais claro, a fim de dar segurança jurídica a todos que precisem, e de uma forma mais rápida. Estamos correndo contra o tempo para tomar medidas que mitiguem um pouco o atraso do exame de patentes no INPI.

Isso faz parte do plano 2011-2015 do INPI para acelerar a avaliação de patentes?

Faz. Na verdade é o planejamento estratégico 2012-2015, que está sendo redimensionado para 2012-2020. Estamos reajustando o planejamento para ter uma visão mais ampla de futuro, e para onde o INPI vai caminhar.

O jogo mais geek de todos os tempos é este Super Trunfo de CPUs



Lembra daquele incrível jogo de cartas baseado em processadores, o CPU Wars? Diferente de tantos outros projetos que pereceram no Kickstarter, ele agora é um produto de verdade que você pode comprar. E, cara… você vai querer isso.
É basicamente um Super Trunfo, aquele batalha de especificações entre carros, aviões, submarinos, tanques, enfim, qualquer coisa com características mensuráveis, com processadores. O jogo vem com “30 CPUs dos últimos 40 anos escolhidas pelas suas contribuições à história da computação.” Cada deck custa £ 7,99 (~R$ 25) e é, sem sombra de dúvida, o melhor investimento que você pode fazer com esse valor. 

domingo, 27 de maio de 2012

As 5 maiores farsas do Facebook


“Concorda com a imagem? Curta! Ficou indignado? Compartilha!” Certamente você já deve ter se deparado com alguma postagem no Facebook que inclua esse comentário logo baixo de uma imagem. A facilidade que existe em fazer com que uma ideia chegue ao maior número possível de pessoas por meio de uma simples postagem faz com que, muitas vezes, o recurso seja utilizado de formas impróprias.
Somos tentados a passar pra frente qualquer informação que achamos engraçada ou que nos deixa indignados. Espalhar o alerta faz com que possamos nos sentir com a consciência mais tranquila por estar fazendo algo. Porém, nem tudo o que aparece na sua timeline pode ser levado a sério, mas até que você perceba isso já pode ser tarde demais.
Checar uma informação antes de passá-la para frente é fundamental. O site Papo de Homem separou algumas situações em que o conteúdo compartilhado na rede social foi manipulado em prol de uma causa. Além disso, o Tecmundo incluiu na lista também outras imagens que pareciam boas demais para ser verdade e que, no final das contas, acabaram enganando muita gente.


O choro do cacique Raoni


O boato


A imagem do cacique Raoni, compartilhada no Facebook, mostra o líder indígena chorando enquanto é consolado por outra pessoa. O texto indicativo justificava o choro como sendo em função da liberação, por parte do governo, das construções na usina de Belo Monte, o que resultaria na expulsão de 40 mil índios do local.

 


A verdade


Independente da veracidade ou não da informação, a foto está completamente descontextualizada. Na verdade, o choro de Raoni na imagem aconteceu em 2007 e foi de alegria. Na ocasião, o cacique foi homenageado por amigos e líderes culturais. Quem compartilhou a imagem e comprou a ideia acabou propagando o fato de maneira distorcida.


O milagre e o choro do militar


O boato


A imagem de um militar chorando em um tribunal, por si só, já é bastante impactante. O texto que acompanhava a foto dizia que ele estava sendo humilhado por ser cristão, quando um oficial obrigou que ele passasse por uma provação. Esse suposto teste fez com que o militar dirigisse um carro sem motor, provando uma intervenção divina naquele momento.


A verdade


Não se sabe se a história acima aconteceu ou não algum dia. Entretanto, a imagem que ilustra o texto não se refere a nenhum milagre. A imagem é do tenente Vinicius Ghidetti de Moraes que, em 2010, chorou durante um depoimento ao Supremo Tribunal Federal durante um julgamento em que era acusado de ter dado a ordem para que soldados executassem três moradores do Morro da Providência, no Rio de Janeiro.


PM sendo carregado por professor


O boato


A imagem mostra um homem à paisana carregando um policial militar no colo durante uma manifestação e o texto ressalta que esse foi o gesto de solidariedade de um professor. Supostamente, durante um confronto entre policiais e professores na capital paulista, um dos manifestantes deixou a ideologia de lado e carregou um militar ferido no colo para salvar a sua vida.

 


A verdade


A manifestação entre policiais e professores, de fato, existiu. Entretanto, o gesto de solidariedade não ocorreu entre um integrante de uma categoria e outra. Em nota oficial, a Polícia Militar de São Paulo informou que o rapaz que carregava o policial, na verdade, é outro policial. Ou seja, o ato de solidariedade existiu, mas o texto e a imagem induzem o internauta a pensar outra coisa completamente diferente.


iPhone para todos


O boato


Outra tendência atual no Facebook é a utilização da rede social para promoções. Assim, um suposto perfil da Universidade Positivo lançou uma foto em que mostrava diversas caixas de iPhone. Quem compartilhasse a imagem e curtisse a página concorreria a um dos aparelhos.

 


A verdade


A página, na verdade, não pertencia à Universidade Positivo e se tratava de uma criação falsa bastante convincente. A página verdadeira da instituição, indicada em seu site oficial, não tinha nada a ver com a história, mas infelizmente centenas de pessoas acreditaram e levaram a informação adiante.


Promoção arrasadora de Diablo 3


O boato


A promoção falsa de Diablo III seguiu a mesma regra. Uma imagem de várias caixas com o jogo, publicada na véspera do lançamento, anunciava que seriam sorteadas 50 unidades do jogo para quem curtisse a página e compartilhasse a imagem. Mais de 30 mil pessoas embarcaram no concurso.


A verdade


O perfil era falso e a promoção nunca existiu. O truque utilizado tem como objetivo “esquentar” uma fanpage. Quando ela atinge um número alto de “curtir”, todas as imagens são modificadas e os posts apagados. A nova página, agora “limpa”, pode ser vendida para outra pessoa administrar e já inicia com o diferencial de ter centenas de seguidores.
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Independente de sua ideologia ou do propósito de um compartilhamento seu, sempre é bom ficar alerta às mensagens que chegam à sua timeline. Nem sempre as informações condizem com a realidade ou, ainda, quando são verdadeiras, podem ser apresentadas descontextualizadas. Por isso, evite cometer gafes e cheque sempre a procedência da informação antes de passar uma imagem adiante.