terça-feira, 19 de junho de 2012

Empresa americana tem dados sobre as vidas de 500 milhões de pessoas ao redor do mundo



Cada vez mais, pessoas se veem com medo de terem seus dados passados para terceiros através da internet. Por causa disso, empresas, como Google e Apple, são amplamente criticadas por capturarem diversas informações de usuários através de seus serviços. O problema é que existem empresas que fazem isso numa escala muito maior e ninguém se dá conta.
Uma reportagem do The New York Times mostrou detalhes da Acxiom Corporation, uma empresa do Arkansas, nos Estados Unidos. Utilizando aproximadamente 23 mil computadores, a companhia coleta (de diversas fontes) dados, como idade, cor, sexo, peso, altura, estado civil, costumes de compra, posicionamento político e outras informações pessoais de várias pessoas, e depois os revende para grandes empresas, como HSBC, Toyota e Ford.
Essas empresas então, baseadas nas informações dessas pessoas, entram em contato para tentar vender produtos e serviços. Partidos políticos fazem algo parecido para tentar angariar votos em época de eleição. Basicamente, todos os dados estão à venda para quem quiser comprar. Basta ter a quantia certa para pagar.
A Acxiom Corporation fatura pesado com essa prática, já que teve um lucro de US$ 77 milhões no ano passado. São mais de 500 milhões de pessoas “cadastradas” com a empresa, incluindo a maioria dos adultos dos Estados Unidos.
Agora as reclamações contra Google e Apple parecem um pouco menores, não é mesmo?
A matéria do NYT vai mais fundo no assunto e, caso você queira se inteirar, pode clicar aqui para ler ela na íntegra (em inglês).

O que é DirectX?


Seja você um gamer hardcore ou apenas um jogador casual, com certeza já deve ter ouvido falar no termo DirectX. Você também já deve ter percebido que ele é essencial para que games e outros aplicativos gráficos funcionem, mas você sabe para que ele serve e como ele funciona?



O que é


Formas geométricas, cores, iluminação, filtros e texturas são as matérias-primas de todo e qualquer video game. São eles os componentes que, quando combinados com movimentos, efeitos e com um enredo, produzem os mais diversos jogos eletrônicos que tanto gostamos.
Para que a experiência de um jogo possa ser transmitida ao jogador, é necessário que um desenvolvedor primeiro programe o “aparecimento” de todos esses efeitos gráficos no monitor, bem como as sequências de interações e reações do programa.


Tal tarefa era considerada uma empreitada colossal nos primórdios da computação, mas foi ficando cada vez mais facilitada com o aparecimento das chamadas Interfaces de Programação de Aplicativos, ou APIs, sendo que o DirectX é uma das mais difundidas delas quando o assunto é jogos eletrônicos.


Desenhando formas na tela


Imagine que você seja um desenvolvedor e queira desenhar um simples triângulo amarelo na tela e fazê-lo se movimentar. Você sabe que todas as formas são mostradas no monitor graças à junção de vários pixels coloridos. Então, nada mais justo do que fazer isso pintando pixel a pixel. A abstração desse trabalho seria algo parecido com isso.
  • Pixel nas coordenadas X123, Y456. Recebe a cor amarelo.
  • Pixel nas coordenadas X124, Y456. Recebe a cor amarelo.
  • Pixel nas coordenadas X125, Y456. Recebe a cor amarelo.
  • E assim vai.
Continue fazendo isso 20.000 vezes até que você obtenha um triângulo-retângulo com 200 pixels de largura nos catetos. Para movimentá-lo horizontalmente, basta mover todos os pixels uma unidade acima na coordenada X.

Achou trabalhoso? Pois saiba que esse ainda é apenas o conceito abstrato. Para conseguir aplicá-lo, você precisa adquirir as especificações da placa de vídeo para saber como o fabricante implementou a função “pintar pixels” dentro do sistema operacoinal sendo utilizado. Se o modelo da placa de vídeo mudar, é provável que você também tenha de fazer todas as modificações no seu programa para que ele continue reproduzindo o mesmo efeito.


APIs: a salvação


O processo descrito acima não só é astronomicamente trabalhoso mas também impraticável. Afinal, o programa final iria funcionar da maneira esperada apenas com o processador gráfico usado inicialmente. Pensando em maneiras de otimizar este processo, os fabricantes de hardware e software se uniram para conceber uma padronização que facilite o desenvolvimento, nascendo assim as chamadas APIs.
Esses componentes nada mais são do que um conjunto de interfaces de programação que implementa funções gráficas com um nível de abstração bem acima das funções de “pintar pixels” usadas anteriormente.


Um exemplo simples é que, em vez de produzir um triângulo pixel a pixel, você poderia usar uma função parecida com “Desenhar triângulo nas coordenas tal”. A API se encarrega de interpretar o comando e fazer todo o trabalho duro. O desenvolvedor nem sequer fica sabendo “como” a API trabalha com a placa de vídeo para produzir o resultado na tela.
Além disso, as APIs também atuam como um denominador comum entre o sistema operacional e o hardware, eliminando grande parte dos problemas de compatibilidade. Agora, basta que a placa de vídeo seja compatível com as APIs do DirectX 9, por exemplo, e o seu jogo, que também foi feito usando o  DirectX 9, vai funcionar perfeitamente com ela ou qualquer outra.


Microsoft e o DirectX


A primeira versão do DirectX nasceu juntamente com o Windows 95 em 1995, tendo a missão de ser o sucessor das APIs WinG — que vinham sendo usadas no DOS e Windows 3.1 até então. Apesar perder desempenho em relação ao seu antecessor, o DirectX tinha a vantagem de conseguir produzir efeitos que eram impossíveis antes, além de ser mais fácil de usar.
O DirectX também tinha como apelo o fato de ter sido concebido especialmente para os jogos, incluindo outras funções que iam além dos gráficos. Enquanto que o DirectDraw e o Direct3D cuidam dos objetos na tela, o DirectSound e DirectMusic ajudam muito no posicionamento, reprodução e até criação de sons nos games. Já o DirectPlay supria os desenvolvedores com todas as principais ferramentas para interação entre jogos dentro de uma rede.
De 1995 para cá, muitas versões do DirectX foram lançadas, todas buscando maneiras de extrair o máximo da capacidade do hardware na produção dos mais variados efeitos. As versões 10 e 11 (atual) do DirectX tomam proveito da nova arquitetura WDDM de driver gráfico implementada no Windows Vista, motivo que as torna incompatíveis com o Windows XP ou inferior.



O componente também foi decisivo na criação no primeiro console de video game da Microsoft, chamado inicialmente de DirectXbox. Felizmente, a versão final do console foi lançada em 2001 com o nome encurtado para apenas Xbox.


Concorrentes e evolução


Desde que foi lançado em 1995, o DirectX da Microsoft já tinha como concorrente o pacote de APIs OpenGL, da Silicon Graphics Inc. Inicialmente, OpenGL era mais voltado para trabalhos profissionais do que para a produção de jogos. Mas, diferente da tecnologia da gigante de Redmond, todo o código-fonte do OpenGL é aberto.


O caráter open source do OpenGL foi um dos principais motivos para que muitos desenvolvedores o defendessem, alegando ser que a API da SIG era mais acessível do que o DirectX. Essa briga entre as duas tecnologias se estende até hoje, sendo que, em matéria de jogos, o DirectX mantém uma boa vantagem graças à popularidade dos sistemas Windows.

6 coisas que ainda não sabemos sobre o Surface, da Microsoft



A Microsoft realizou um incrível evento de lançamento, mostrando ao mundo a sua entrada de cabeça no mundo dos tablets. Chamada de Surface, a linha anunciada pela companhia promete chacoalhar a concorrência, trazendo uma série de funcionalidades e recursos.
Se você leu o nosso artigo sobre os novos gadgets, já conhece em detalhes alguns dos destaques dos aparelhos, como a tela com formato de imagem 16:9 e alta angulação, a câmera com 22 graus de inclinação, a Kickstand ou a incrível Touch Cover.
Porém, apesar das inovações mostradas no lançamento, somente quando colocarmos as nossas mãos nos gadgets é que poderemos ver realmente o que eles são capazes de fazer. Pensando nisso, alguns sites, como o Gizmodo e o Mashable, decidiram fazer um contraponto.
As páginas elaboraram artigos que apontam algumas questões que colocam em discussão o sucesso dos tablets da Microsoft. Conheça, a seguir, algumas perguntas que só o futuro da linha Surface vai ser capaz de responder.


1. Haverá suporte aos planos de dados?


Apesar dos vários recursos apresentados pela companhia, um elemento crucial para o sucesso de um aparelho móvel não ficou claro: haverá a possibilidade de utilização de planos de dados de telefonia móvel?
O assunto, na verdade, não foi abordado em nenhum momento, parecendo que a Microsoft resolveu mesmo ignorá-lo. Dessa forma, ainda não sabemos se algum dos modelos virá com tal compatibilidade e se haverá suporte às tecnologias 3G ou 4G.


2. Quanto eles vão custar?


Os aparelhos são bonitos, funcionais e com certeza despertaram o desejo de muita gente que não vê a hora de poder comprar um tablet Surface. Contudo, a apresentação também não trouxe os valores de comercialização dos gadgets, e a Microsoft se limitou a dizer que eles terão “preços competitivos”.


É lógico que a companhia tem os seus motivos. Se divulgassem o preço agora, meses antes de os aparelhos chegarem às lojas, os concorrentes teriam tempo para fazer os devidos cortes e poder bater os valores anunciados pela gigante de Redmond. Porém, com uma definição vaga destas, temos que concordar: ficou difícil apontar qual é o padrão de preços avaliado pela gigante de Redmond.  
Os valores imaginados pelos especialistas ficariam por volta de 600 dólares (cerca de R$ 1.229), para a versão “mais simples”, e mil dólares (2.048 reais), para o Surface com Windows 8 Pro, uma vez que o segundo competiria também com os ultrabooks que trazem o processador Intel Core i5.


3. Faltaram informações específicas


Durante a apresentação, a Microsoft conseguiu impressionar a todos, mostrando grande capacidade de armazenamento e processadores de cair o queixo. Apesar disso, não ficaram claros muitos aspectos importantes dos tablets.


Quanto tempo a bateria deles vai durar em uso ou em espera? Como é o desempenho dos gadgets quando o assunto é processar games pesados e rodar vídeos em alta resolução? O suporte a multitarefas consegue ser satisfatório como em um notebook?


4. Quando eu vou ter um?


Segundo a Microsoft, a primeira versão do Surface, aquela com Windows RT, deve chegar ao mercado junto com o Windows 8, enquanto que o lançamento do gadget mais poderoso só acontecerá cerca de três meses depois.
Isso já é alguma coisa, porém a companhia ainda não oficializou a data em que o seu novo sistema operacional chegará às lojas. Ou seja: só saberemos quando os tablets estarão nas prateleiras quando a empresa resolver anunciar a data de lançamento do Windows 8.


5. Haverá compatibilidade com o Xbox?


Apesar de a Microsoft ter falado bastante sobre a integração do Xbox com os tablets na última E3 2012, durante apresentação da linha Surface o assunto foi ignorado. Dessa forma, somente podemos presumir que o os recursos do SmartGlass estarão disponíveis.


6. Como os parceiros da Microsoft vão reagir?


Nos últimos tempos, a Microsoft tem dado a entender que deseja entrar com força no mercado dos sistemas operacionais móveis. A versão Windows RT, do Windows 8, é um fator que comprova de forma sólida essas afirmações.


Entretanto, se o mercado em geral gostou da surpresa trazida pela companhia, os outros fabricantes de gadgets portáteis podem não estar curtindo tanto assim a novidade. Isso porque eles terão que competir com a empresa que criou o SO, o que significa uma grande vantagem competitiva para a própria Microsoft.
Além disso, recentes declarações davam conta de que algumas empresas estão insatisfeitas com a política de preços a ser praticada pela companhia, que estaria cobrando caro pelas licenças do Windows RT, algo que deve refletir no valor de venda dos tablets das outras fabricantes.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

AMD revela detalhes da GPU FirePro W9000




O CTO da AMD, Mark Papemaster, revelou na última quinta-feira (14) novos detalhes sobre a GPU FirePro W9000, mais novo produto profissional da empresa. Os detalhes sobre o dispositivo foram revelados no último dia do evento AMD Fusion Developer Summit 2012, no qual a empresa revelou muitos de seus planos futuros.
A novidade possui 6 GB de memória GDDR5, o que possibilita o processamento simultâneo de nada menos que 264,8 milhões de pixels. Além disso, a placa de vídeo possui 4 TFLOPS de precisão simples e 1 TFLOP de precisão dupla quando o assunto é a performance de pontos flutuantes.
Embora o modelo exibido no telão durante a apresentação mostrasse uma GPU com uma única ventoinha de ventilação, o produto que o CTO segurava em suas mãos contava com três ventiladores próprios. Membros do site Tweakers.net acreditam que essa na verdade era uma versão da novidade adaptada para o mundo dos games, podendo se tratar da esperada Radeon HD 7990.
A AMD prometeu revelar mais detalhes sobre a nova placa de vídeo em agosto deste ano, durante a SIGGRAPH. Porém, não será estranho se novas informações e rumores sobre o produto surgirem na internet antes do evento.

Clipe feito por fã tem iPhone 5 transparente e com projeção de teclado



Para você, como seria o iPhone 5 perfeito? Cada um tem a sua ideia sobre funções e design do próximo smartphone da Apple, mas um adolescente norte-americano de 17 anos resolveu colocar seus conceitos em prática, criando um comercial completo para o aparelho.
Em um clipe que tem várias características próprias de propagandas verdadeiras, vemos um iPhone bem mais futurista do que o normal: ele tem um projetor via laser que é capaz de “lançar” o teclado virtualmente, para que você digite suas mensagens em cima de uma mesa, por exemplo. Ainda seria possível ver a mão de quem segura o aparelho ou a superfície na qual ele está encostado, já que a Retina Display seria totalmente transparente.
O conceito, que pode enganar muita gente por aí, até contém algumas características que realmente existem – e que podem mesmo aparecer no aparelho do futuro, como o Instagram, a Siri, o processador quad-core A5 (o mesmo do novo iPad) e o recém-anunciado iOS 6.

Gráficos do PC são 24 vezes melhores que os do Xbox 360, diz NVIDIA



Adicionando mais lenha em uma fogueira criada por gráficos de alta definição, um dos engenheiros da NVIDIA afirmou que os gráficos dos PCs de primeira linha são até 24 vezes melhores do que os encontrados no Xbox 360. Segundo Simon Green, a exibição da Unreal Engine 4 – realizada com o uso de uma placa GeForce GTX 680 – é a prova disso.
E o dispositivo nem é o mais avançado da atualidade. De acordo com o engenheiro, a GTX 690, sua sucessora, já conta com o dobro da capacidade, levando a qualidade gráfica ainda mais além. Para Green, a ideia de possuir um dispositivo exclusivamente dedicado a games – ele está falando dos consoles – está se tornando cada vez mais redundante e obsoleta.
E você, de que lado fica nessa batalha? Prefere jogar no PC ou os consoles ainda são os seus melhores amigos?

Hackers conseguirão habilitar os Mapas 3D e a navegação GPS do iOS 6 no iPhone 4


Os atuais usuários de iPhone 4 ficaram muito indignados quando se descobriu que algumas novas funções do futuro iOS 6 não estariam disponíveis nos seus aparelhos (leia mais em “Funcionalidades do futuro iOS 6 que serão compatíveis com o seu atual aparelho“). Uma delas é justamente a grande novidade do novo sistema: novos mapas, com navegação GPS e imagens 3D (chamada de flyover).
Mas como já se imaginava, os hackers do jailbreak já estão estudando formas de possibilitar o acesso das novas funções no iPhone 4, inclusive já apresentando bons progressos.
Um grupo de russos está desenvolvendo um tweak chamado 3DEnabler, que ficará disponível no Cydia assim que o iOS 6 for lançado para o público (em outubro, provavelmente). Como o nome diz, ele ativa as funções extras dos mapas no iPhone 4. Ainda não se sabe se o 3GS será incluído.
Veja um vídeo com a proeza:
Mas como se percebe, até mesmo na Rússia não há ainda o mapeamento das ruas, assim como no Brasil (leia “Prévia dos Mapas da Apple ainda não cobrem o Brasil“). O serviço ainda está em fase beta, mas tudo indica que mesmo os aparelhos mais novos não oferecerão o serviço para nossa região, pelo menos não neste ano.

Review: MacBook Pro com tela Retina



O MacBook Pro com tela Retina abre um novo capítulo no segmento dos notebooks. Ele é leve, fino e poderoso, mas é a sua tela, destacada no próprio nome, o motivo de tantos comentários, tanta curiosidade. Vários sites internacionais já colocaram as mãos em unidades do dispositivo e as avaliaram. Como ele se saiu? Confira no nosso frankenreview.

Design

É o MacBook Pro velho de guerra, mas mais fino, como nos diz Joanna Stern, da ABC:
“‘Este é o MacBook Pro mais bonito que nós já fizemos’, disse Phil Schiller, da Apple, quando ele revelou o novo notebook nesta semana. E Schiller não estava mentindo. A Apple não muda o visual geral da linha MacBook Pro desde 2008, quando apresentou o design unibody em alumínio com uma maçã brilhante embutida na tampa. Eles não quiseram mexer em um design tão equilibrado e limpo.”
No Engadget, Tim Stevens nota que embora a espessura (1,8 cm) impressione, o peso, dependendo do parâmetro de comparação, nem tanto. Culpa do MacBook Air:
Bela tela, MacBook Pro!
“(…) Peso? Saudáveis 2,02 kg. Isso é mais de 450g a menos que o MacBook Pro convencional e quase 700g a mais que o Air de 13″.
Isso talvez soe como um empate entre os dois modelos-irmãos, mas na realidade o novo Pro passa a sensação de ser consideravelmente mais pesado que o Air e não tão mais leve que o velho Pro. Dito isso, muito dessa impressão depende de onde você está vindo. Se for um usuário do Air, carregar isso para cima e para baixo será penoso. Por outro lado, se seu PC do dia-a-dia for um Pro atual de 15″ (ou, que os céus perdoem, um de 17″), o novo Pro pode ser uma bem-vinda redução no peso a carregar.”

MacBook Pro fechado.

No que tange a portas e conexões, o novo Pro perdeu duas coisas que alguns consideram importantes, outros já não mais: o drive ótico e a porta Ethernet (RJ45). Sumiram também entradas Firewire 800. Para suprir isso, a Apple vende adaptadores e trouxe um bom leque de portas modernas e uma não tão moderna, mas bem-vinda: a HDMI. Como comenta Mark Spoonauer do Laptop Mag:
“A Apple deixou de lado tecnologias antigas em favor de conexões mais avançadas no MacBook Pro. Nada de DVD aqui. (Para aqueles que ainda precisam de um drive ótico, a Apple atualizou o MacBook Pro sem rela Retina também.) Em vez disso, você encontrará duas portas de alta velocidade Thunderbolt do lado esquerdo do equipamento, bem como duas portas USB 3.0/2.0, uma de cada lado. O lado esquerdo também acomoda a nova e mais fina porta MagSafe 2.0.
Ficamos contentes em ver que a Apple finalmente incluiu uma porta HDMI em um notebook, o que será uma mão na roda para apresentações e conexões a HDTVs. Um slot de cartões SDXC também se alinha à direita, embora não sejamos fãs de cartões salientes nas bordas do notebook. A empresa também vende adaptadores Ethernet e VGA por US$ 29 cada.”
A parte ruim é que o novo MagSafe 2.0, diferente para caber no perfil fininho do novo MacBook Pro, não é compatível com os antigos modelos. Se você tem vários carregadores espalhados pela casa, escritório e outros lugares, doe-os sem dó.

Tela Retina

A tela Retina do novo MacBook Pro parece fazer jus a todo o frenesi dos últimos dias. Elogios, elogios e elogios, como os de Joanna Stern:
“Mas, claro, você estará olhando para a tela enquanto trabalho. E é simplesmente difícil descrever a qualidade dela em palavras. Mesmo escrevendo esta análise quase 24h de uso depois, me distraio com a clareza do texto e dos ícones no rodapé da tela. E fico constantemente tentada a ir para o YouTube e assistir a mais vídeos em 1080p, os quais ficam melhores nesta tela do que na maioria das TVs de alta definição.
Talvez a parte mais incrível sobre a tela, porém, é o quão cristalina ficam as coisas sob qualquer ângulo; vire o notebook de lado e você terá a mesma qualidade e apresentação.”
Esses detalhes são citados também em outras análise. Na do Laptop Mag, outros aspectos são levantados, como a maior fidelidade de cores:
Tela Retina.

“Tão importante quanto, o Pro possui contrastes e saturação notavelmente melhores. O trailer em alta definição de ‘Dark Knight Rises’ tem pretos mais profundos do que no Air, mas também amarelos mais vibrantes e tons de pele mais naturais.”
Nem tudo são flores, porém. Fora os aplicativos da própria Apple e de alguns parceiros selecionados (Adobe, AutoDesk, Activision Blizzard), os outros ainda precisam de melhorias. Do Engadget:
“Tome o Chrome como exemplo. Você talvez perdoe os botões e elementos da UI por serem feios, mas mesmo o texto renderizado nas páginas é borrado e distorcido. É ruim o bastante para que você deixe de usar o navegador do Google até que ele seja atualizado.”
E parece que há muitos apps nesse barco — para citar mais dois populares, Twitter e Sparrow. Mas deve ser algo passageiro; o próprio Chrome já está ganhando tratamento para telas Retina.

Desempenho e bateria

Há dois processadores, Core i7 de 2,3 e 2,6 GHz, que podem equipar o MacBook Pro com tela Retina e ambos destroem as gerações passadas. Méritos mais do Ivy Bridge do que do notebook em si, mas é bom ver que a finura e a tela não chegaram a sacrificar o desempenho. A tabela abaixo, do Engadget, mostra os números frios:
Tabela comparativa.

O Engadget também testou Diablo III e mesmo na resolução máxima, 2880×1800, conseguiu resultados satisfatórios — 25~30 fps. Em resolução “mundana”, 1280×800, chegou a 70 fps. A oferta de jogos para OS X não é tão vasta, mas os que estão disponíveis não terão dificuldades em rodar bem no novo MacBook Pro.
Vale mencionar, também, o SSD:
“O SSD entregou velocidades de escrita próximas de 390 MB/s e de leituras chegando a 440 MB/s. Isso é bem rápido.”
A autonomia prometida pela Apple é de 7h por carga. E chegou perto disso em mais de um teste. No de Joel Santo Domingo, da PC Mag:
“O novo MacBook Pro supostamente é capaz de ficar ‘dormindo’ por até 30 dias e não perder seu trabalho. Quando testamos a penúltima geração do MacBook Air, vimos que sua as promessas de hibernação eram batiam com a realidade, então não duvidamos dela no MacBook Pro. A promessa da Apple de ‘até sete horas’ de autonomia (em um teste de web sem fio com a bateria não substituível de 95 Wh) bate em cima: incumbimos o MacBook Pro com nosso testes de dez horas de vídeo com o brilho em 50% e Wi-Fi e retroiluminação do teclado ativados e chegamos a impressionantes 6h53.”
O Engadget também rodou seu tradicional teste do tipo, nos mesmos moldes do da Cnet, e chegaram a 7h49.
No geral o MacBook Pro é bem silencioso, mas quando muito exigido, ativa suas ventoinhas. Elas têm um desenho assimétrico que, segundo a Apple, reduz o barulho e o torna mais eficiente. O Laptop Mag diz mal ter ouvido o barulho durante a edição de um vídeo em HD no iMovie, mas o Engadget, enquanto brincava de Diablo III, sim:
“É verdade que é um sutil e inobstrusivo tipo de ruído branco, mas ele definitivamente não é silencioso. Na realidade, o cooler não faz um barulho particularmente diferente do que os atuais do MacBook Air, embora alguns decibéis mais baixo. Ainda assim, você sempre saberá quando o seu sistema estiver trabalhando pesado.”
O Laptop Mag também notou um pouco de calor na parte central do teclado, entre as teclas “G” e “H”. E estava quente mesmo: chegou a 40,5º C. Isso incomodou os caras — foi a única crítica da conclusão.

Conclusão

Outros aspectos, como Facetime (HD), teclado e trackpad, estão dentro do que se espera de um equipamento do porte: muito bons.
É o notebook a ser comprado? Sim se você tiver US$ 2.199 (ou R$ 10 mil, no Brasil), sim, pelo menos segundo Joanna Stern:
Teclado do MBP.

“Agora, se você tiver dinheiro para um notebook high-end, a resposta é simples: este é o para se comprar. A mistura de tela, tamanho e poder não tem igual. Aqueles que procuram algo mais barato e, talvez, menor, pode pegar um MacBook Pro ou um Air de 13″, os quais provavelmente entregam desempenho suficiente para a maioria das pessoas em pacotes ainda mais finos e menores. Isso realmente depende das suas necessidades.
Mas faça um favor a si mesmo: se você não tem qualquer intenção de comprar um MacBook Pro com tela Retina, evite olhar para a sua tela a todo custo — todos os conselhos racionais parecerão… bem, muito borrados.”
O Engadget é mais cauteloso ao concluir sua análise, embora encha de elogios e recomende a máquina:
“Dito isso, esta não é exatamente uma máquina pequena, é pesada o bastante para fazer com que os felizes donos de um Air que porventura se sintam tentados deem um pulo em uma Apple Store e a segurem por si mesmos. Ela é cara, também. Se você quiser uma máquina com espaço suficiente para todas as suas necessidades e games você provavelmente encontrará um preço de US$ 2.800 — e isso assume que você consiga resistir a todos os upgrades.
Então, este é um notebook que cria a sua nova categoria de produto? Não exatamente. Este é um notebook que está pronto para matar uma que já existe, uma que a Apple tem dominado. O novo Pro é bom o bastante para fazer o antigo Pro (mesmo a versão atualizada) parecer obsoleto. Ele avança e redefine a categoria, elevando a barra de tal forma que nem seus irmãos conseguem acompanhar. Se você puder bancar o custo premium e não está afim de um modelo de 13″, não há motivo algum para comprar outro Pro que não seja este.”
E o Laptop Mag afirma que não há nada igual ao novo MacBook Pro no universo dos PCs:
“Olhando a paisagem de ultrabooks, não há nada que se aproxime da combinação de poder, portabilidade e resistência do novo MacBook Pro. E é fácil ver por que a Apple eliminou o MBP de 17″. Com uma tela como essa, você simplesmente não precisa daquele espaço real extra. No geral, o MacBook Pro com tela Retina é o notebook definitivo para usuários móveis que precisam de desempenho.”

terça-feira, 12 de junho de 2012

Maneira de segurar o Samsung Galaxy S3 pode alterar a qualidade da conexão do aparelho


 

Na época do lançamento do iPhone 4, problemas referentes à antena do aparelho e a maneira como ela reagia ao contato dos usuários foi amplamente criticada, chegando ao ponto de Steve Jobs proferir as palavras “Vocês que estão segurando errado”. A maneira de segurar o aparelho acabava influenciando a conexão, já que bloqueava o sinal.
O assunto virou piada para alguns, mas parece que não é só o celular da Apple que sofre com este problema. O site Don’t Hold It Wrong reúne imagens de manuais de instrução de várias marcas que mostram que o manuseio de celulares realmente afeta a maneira como eles funcionam.
exemplo mais recente é do Samsung S3, que no seu manual tem instruções claras dizendo que, dependendo da maneira como você segura o aparelho, a antena pode ser bloqueada, o que resultaria em baixa qualidade de chamadas e conexão.
Para conhecer outros aparelhos com instruções parecidas, clique aqui e visite o Don’t Hold It Wrong. Parece que Steve Jobs não estava apenas defendendo o seu bebê.

iOS 6: as grandes e pequenas mudanças



O novo iOS 6 já está disponível para desenvolvedores, e pudemos colocar nossas mãos nele para um tour rápido no iPhone. Confira as novidades.
Nota: nós só testamos a versão para iPhone do iOS 6, que não tem alguns extras presentes na versão para iPad.

Siri melhorada

A Siri agora fornece placares de esportes, horários de cinema, avaliações de restaurantes, e permite até reservar uma mesa. Agora sim, temos uma Siri que a Zooey Deschanel pode amar. Só que ela continua tropeçando em algumas palavras (ela acha que eu falo Síria, em vez de Siri) e exige que você fale mais claramente que para um humano adulto. E, claro, ainda não tem suporte a português.







Doce rejeição

Ficou mais fácil evitar pessoas em geral com o iOS 6. Você pode ignorar uma ligação e colocar um lembrete para retorná-la depois, ou enviar uma mensagem pré-programada “nossa cara tô ocupado” enquanto você rejeita a ligação. É só deslizar o dedo quando vier a chamada, escolher seu método – lembrete para você, ou SMS para a outra pessoa – e com alguns toques você conseguiu driblar uma ligação. Se você quiser, pode criar mensagens de texto personalizadas, com todo tipo de desculpa pra não atender agora. É ótimo.

Facebook

Talvez o melhor acréscimo, e o que mais demorou. (Quase) todo mundo usa o Facebook, então quanto mais fundo ele estiver na alma do iOS 6, melhor.
Agora, assim como o Twitter, você pode linkar diretamente sua conta do Facebook com o iOS, permitindo que seu celular converse diretamente com o enorme cérebro criado por Mark Zuckerberg. Você pode postar fotos do seu álbum direto no Facebook, atualizar seu status a partir da central de notificações, e sincronizar sua lista de contatos com os perfis no Facebook de cada um.
É muito bom, e entra bastante no território do Windows Phone – que se integra a redes sociais sem qualquer app. Queremos ver mais disto.



Novo Mapas

A Apple tirou o Google dos seus mapas, e fez um próprio. Como ele é? Mais ou menos.
  • Gráficos vetoriais vs. bitmap
Os novos mapas não são mais baseados em bitmap. Diga adeus ao carregamento lento e horrível em tiles. Agora os mapas são baseados em vetores, o que significa um tempo mais rápido de carregamento. O app ainda precisa ir carregando setores do mapa, só que tudo foi bem mais rápido em nossa experiência hands-on – e mais fluido, com melhor qualidade de imagem.
  • Navegação curva a curva
Enfim, os mapas do iOS têm navegação curva-a-curva, assim como todo app de GPS para carro. Ele funciona bem e a interface é ótima. Nós o testamos ouvindo as instruções da Siri e vendo a perspectiva em 3D, com sinais claros do que fazer a seguir – virar à esquerda na próxima rua, por exemplo.
  • Informações sobre estabelecimentos
Agora todo local no Mapas inclui um cartão com tudo o que você precisa saber sobre um estabelecimento. Se for um restaurante, ele mostra resenhas e notas, além de fotos.
  • Integração com Siri
A Siri está completamente integrada aos Mapas. Você pode pedir por direções com sua voz, e ela guia você. Se perguntar “Já chegamos?”, ela responde com o tempo estimado de chegada. E fala pra você se acalmar.
É tudo bem empolgante, e tudo funciona mais rápido que a solução anterior com o Google Maps. Mas e os mapas 3D? Não deu para ver em nenhum lugar de Nova York. Uma pena. Também sentimos bastante falta do Street View, assim como das instruções para transporte público.

App de música redesenhado

O app de música também recebeu uma atualização, deixando para trás o visual de iPod e se assemelhando mais à estética do OS X. Dito isto, as únicas mudanças aqui parecem ser cosméticas, já que o desempenho é exatamente o mesmo.



E o restante…

A lista VIP de e-mails funciona como prometido. A Reading List do Safari só requer alguns toques para ativar leitura offline, e o FaceTime via 3G funcionou bem na AT&T – a diferença entre internet móvel e Wi-Fi foi bem pequena.
O iOS 6 parece bastante fluido e robusto por todos os lados – e ele ainda é beta. Houve alguns travamentos inexplicáveis, mas quase toda função entregou o esperado, e podemos dizer com confiança que o iOS 6 deixa o iPhone mais útil para acompanhar você. Não é essa a ideia principal? Sim, é. Estamos ansiosos para ver o que desenvolvedores – e a Apple – vão fazer com ele.