terça-feira, 5 de junho de 2012

iPad ainda domina (de lavada) o mercado mundial de tablets


Quando o primeiro iPad foi anunciado (no dia 27 de janeiro de 2010), muita gente não entendeu o produto, dizendo que “ele já tinha nascido morto” (confira alguns comentários feitos por leitores do Blog do iPhone na época). Aí ele foi lançado e todos ficaram maravilhados, mas isso não impediu que “analistas” (aquele tipo de profissional que é pago para chutar o futuro) dissessem que a Apple logo seria superada, pois a concorrência vinha com tudo para cima.
Chegaram a dizer que 2011 seria “o ano do tablet”, com mais de 100 opções oferecidas pela concorrência. Até quando a Amazon lançou o seu Kindle Fire, ouvimos muitos dizerem que agora a Apple seria “obrigada” a lançar um iPad menor e mais barato, para conseguir sobreviver…
Tudo papo furado: depois de 2 anos, o iPad da Apple é ainda líder absoluto em um mercado que ela mesmo criou.
Os números não deixam dúvida: em um total de 18,2 milhões de tablets vendidos no último trimestre, 11,8 milhões eram de iPads, ou seja, 2/3 do mercado. Em um distante 2º lugar, vem a Samsung com 12x menos de vendas. Só em terceiro vem o “ex-candidato a killer”, Kindle Fire (cujo fogo se apagou depois do lançamento).
E a tendência não deverá mudar no futuro. Quando perguntados qual será o próximo tablet que comprarão, 73% dos entrevistados respondeu que vai de iPad, segundo o ChangeWave Research. É muita coisa.
Não existe um mercado de tablets, existe o mercado do iPad.
Uma das coisas que ajuda nesses números, que é algo que a concorrência parece ainda não ter entendido, é o alto índice de satisfação de quem usa o iPad. Enquanto a concorrência quer só lançar logo um produto que tente derrubar o líder, a Apple foca, como sempre, na qualidade da experiência do usuário. É por isso que quem compra um iPad, não quer saber de outra marca.
Ou seja, nem sempre os que arriscam a comprar outras marcas ficam satisfeitos com o uso no dia-a-dia, tanto quanto quem compra um iPad. E a diferença de experiência de uso é, sem dúvida, gigante.
Isto com certeza não será o fim dos “analistas” que tentam prever o fim do reinado da Apple (afinal, todos os anos é a mesma coisa), mas serve para que percebamos que nem sempre o que se lê na mídia dita “especializada” (e no Brasil há muitos sites da grande mídia) pode-se levar em consideração

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