sexta-feira, 25 de maio de 2012

Jovem passa dois meses vivendo dentro da sede da AOL



Durante um período de dois meses, Eric Simons viveu como uma espécie de mendigo na sede da AOL na cidade de Palo Alto, Califórnia. Depois de trabalhar o dia inteiro em seu projeto pessoal, o ClassConnect, ele esperava até que todos os funcionários da empresa tivessem ido para casa para dormir em um dos sofás do local.
Simons era um estudante colegial — cujas notas não iam muito bem — que teve a ideia de criar um programa que tornaria mais fácil a compreensão de lições por alunos e professores. O projeto atraiu a atenção da AOL, que lhe ofereceu o local e os recursos necessários para que ele desenvolvesse melhor a iniciativa.
Em questão de pouco tempo, o dinheiro do jovem de 19 anos acabou, o que o obrigaria a voltar para casa sem que o ClassConnect estivesse finalizado. Diante dessa perspectiva, ele decidiu que a única solução seria morar na sede da empresa, tomando precauções para que ninguém descobrisse o que estava acontecendo.

Vivendo com US$ 30 por mês

Segundo uma reportagem da CNET, Simons trabalhava até a meia noite e ia dormir por volta das duas horas da manhã em um dos sofás do local. Às sete da manhã, antes que qualquer funcionário chegasse ao local, o jovem acordava e ia até a academia do complexo para praticar alguns exercícios. Depois de comer uma refeição leve, ele voltava a trabalhar o dia inteiro, rotina que foi repetida durante dois meses.



O jovem conseguiu viver gastando somente US$ 30 por mês, já que a maioria de suas refeições era fornecida pela própria AOL. Segundo ele, era possível ter morado no local sem gastar nada, mas era inevitável fazer visitas ao Mc Donald’s e outras lanchonetes para variar um pouco o cardápio. “Era um jogo”, afirmou. “Qual a quantidade mínima de dinheiro que eu posso gastar a cada dia para permanecer vivo? Isso faz você ter atitudes loucas”, complementa.
A rotina só chegou ao fim quando Simons conseguiu fazer com que o ClassConnect passasse a funcionar. Atualmente, ele trabalha para conseguir cerca de US$ 500 mil em financiamento para expandir a iniciativa, o que permitiria oferecer seus serviços a um número maior de escolas, professores e alunos.

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